quinta-feira, 30 de agosto de 2007

UNIFOR: da 'privada' para às ruas


Na sexta-feira, dia 24, aproximadamente 100 estudantes da Universidade de Fortaleza - UNIFOR, protestaram em frente à Reitoria e ocuparam por um breve período a Avenida Washington Soares.

O protesto partiu da indignação dos estudantes contra a política lucrativa da Universidade que se propõe "Instituição de Ensino sem fins lucrativos" ("mantida" pela Fundação Edson Queiroz) e em prol das seguintes reivindicações: diminuição da abusiva taxa de mensalidade (aumentada todo ano), diminuição da taxa de multa por atraso na biblioteca (R$ 1,30 por dia), prestação de contas, criação de um Restaurante Universitários, entre outras.

Com apitos, cartazes e palavras de ordem, os estudantes fizeram um cortejo por alguns blocos, concentraram-se na Biblioteca, e em seguida, partiram para a Reitoria - onde falaram com o Diretor, já que o Reitor estava viajando; logo após ocuparam por alguns minutos a avenida em frente à Universidade como forma de publicizar o ato. Ademais disso, pôde-se notar um constante esquema de segurança dos 'azuzinhos' (guardas do campus): um cinegrafista da universidade filmava todo o ato, inclusive a plenária final dos estudantes, alegando que as filmagens iriam para os "Arquivos da Universidade'.

O ato, puxado pelo coletivo "Sonhos valem uma vida", rompe com a estagnação de meses sem nenhum protesto naquela universidade, preenche o espaço vazio deixado pela ausência de reivindicações estudantis do Diretório Central dos Estudantes (até então voltado praticamente para promoção de mega-calouradas) e faz lembrar a época da Ocupação da Reitoria.

Os estudantes articulam mais mobilizações: um maior envolvimento dos C.A´s, reuniões semanais, debates e campanhas a favor dos direitos estudantis.

Fotos da Manifestação:: Parte I

Antigo Editorial da Ocupação em 2002::

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fonte: www.midiaindependente.org

segunda-feira, 27 de agosto de 2007

Plenária dos Estudantes de Psicologia Unifor

QUARTA-FEIRA, 29/ago, Às 19h, em Frente ao D.A Comunicação (bosque 1)

TODAS/OS CONVIDADAS/OS

Reunião com estudantes da Psi Unifor nessas propostas de pautas:
- Campanha "A Vale é Nossa"
- EREP
- Questões internas (as pautas frente as quais, enquanto estudantes de Psicologia da UNIFOR, queremos nos organizar).

Alguns Contatos de pessoas C.A

- Maria Clara de Albuquerque, 87683575. claradiga@yahoo.com.br.

- Aracy Breckenfeld, 88219404. aracibreck@hotmail.com

- Clarisse Maurício, 91838956. clarissema@msn.com

Universitários fecham Washington Soares

Universitários fecham Washington Soares

25/08/2007 01:11 (O Povo)

Curiosos, alguns motoristas desciam dos carros para tentar ver o que acontecia. Outros, impacientes, buzinavam, enquanto cerca de 100 estudantes da Universidade de Fortaleza (Unifor) gritavam palavras de ordem no meio da avenida Washington Soares. O protesto, contra as taxas cobradas pela instituição, impediu o trânsito em um dos sentidos da avenida por quase 20 minutos ontem por volta de 11 horas da manhã.

"Nós não nos consideramos representantes de todos os alunos da Unifor, mas vamos convocar uma plenária para discutir uma mobilização mais ampla contra a cobrança de taxas abusivas", diz o estudante Livino Pinheiro, do curso de Comunicação Social. Segundo ele, a manifestação aproveita o momento da Jornada Nacional em Defesa da Educação Pública para levantar uma outra discussão: as dificuldades enfrentadas pelos estudantes das instituições particulares de ensino superior.

A estudante de Pedagogia, Priscila Lima, conta que além dos altos valores das taxas, como a multa por atraso na devolução de livros à biblioteca (R$ 1,30 por dia), é constante a criação de novas cobranças. "Para se ter uma idéia, quando comecei o curso, era liberado o uso dos laboratórios de informática, mas hoje é cobrado R$ 1,10 por hora", reclama. De acordo com ela, vários estudantes já procuraram a ouvidoria da Unifor para reclamar da situação, mas nenhum retorno foi dado. "Com a mobilização dos estudantes, talvez finalmente a Reitoria nos atenda", diz.

Após a manifestação, representantes da Reitoria aceitaram receber uma comissão de cinco estudantes, proposta recusada pelos manifestantes. "Os representantes da Reitoria deveriam descer e ouvir todos os estudantes que participaram da manifestação. Não é justo que apenas uma comissão decida por todos", explica Livino.

De acordo com a assessoria de comunicação da Unifor, a instituição nunca deixa de receber as reclamações dos alunos, mas seria inviável uma reunião com quase 100 pessoas. A assessoria informou ainda que o reitor Carlos Alberto de Sousa está viajando, mas será comunicado sobre as reivindicações dos estudantes. Os alunos irão promover, na próxima sexta-feira, 31, uma plenária para decidir se farão novas manifestações.

Dia do Psicólogo na Unifor




Dia do Psicólogo na Unifor

sábado, 18 de agosto de 2007

segunda-feira, 13 de agosto de 2007

Trabalhos Acadêmicos e Grupo de Discussão e Vivência (GDV)

Trabalhos Acadêmicos e GDV - III EREP N/NE
Visite nosso site e envie sua proposta de Trabalhos Acadêmicos e Grupo de Discussão e Vivência (GDV) para o III EREP N/Ne!!!

Para enviar Trabalhos acadêmicos:
http://erepnne.cjb.net/pe2007/index.php?option=com_content&task=view&id=23&Itemid=38

Ao visitar os campos Trabalhos Acadêmicos e GDVs você também terá acesso de como preparar e enviar o resumo dos mesmos.

E para saber mais sobre o III EREP N/Ne fique atento ao site (
http://www.erepnne.cjb.net), as novidades estarão sempre por lá!


COEREP - Comissão Organizadora do EREP N/Ne


III EREP N/Ne
12 a 15/10/2007 - Caruaru / PE

quinta-feira, 9 de agosto de 2007

Ypióca tenta intimidar para calar movimentos sociais

Leia, na íntegra, a nota de apoio as pessoas intimidadas pela empresa. A carta está disponível em português, inglês e espanhol.

A empresa Ypióca Agroindustrial interpelou judicialmente o professor do Departamento de Geografia da UFC Jeovah Meireles e o jornalista Daniel Fonsêca, pelo fato de eles terem divulgado informações de domínio público que contrariaram seus interesses empresariais. A atitude da empresa foi uma reação à repercussão de uma matéria redigida pelo jornalista alemão Nobert Suchanek (intitulada "Hipocrisia na Bio-qualidade" e com repercussão internacional), a partir de uma palestra proferida por Jeovah Meireles durante o I Seminário Nacional contra o Racismo Ambiental (Rio de Janeiro, 11/2005). A questão principal refere-se à responsabilização da YPIÓCA por injustiças ambientais e violações dos direitos humanos do povo indígena Jenipapo-Kanindé de Aquiraz (CE).

O motivo das medidas judiciais foi a denúncia e divulgação dos danos ambientais causados pela YPIÓCA à Lagoa da Encantada e do desrespeito aos direitos humanos do povo indígena Jenipapo-Kanindé, fato já de amplo conhecimento da sociedade, inclusive do Ministério Público Federal, do Ibama e da Funai.

As condutas da YPIÓCA ensejaram inclusive a perda do Selo Orgânico concedido pelo Instituto Biodinâmico (vinculado a um instituto alemão). A resposta dada pela empresa ao fato foi a abertura de um processo judicial para que a matéria jornalística fosse censurada e o jornalista, punido. Mesmo assim, a reportagem encontra-se publicada em vários sítios internacionais e em importantes redes de movimentos sociais e de entidades defensoras dos direitos humanos.

O problema remonta há mais de 20 anos, nos quais a empresa vem destruindo a Lagoa da Encantada, alterando a qualidade da água e o ecossistema de usufruto indígena. Trata-se indistintamente de uma degradação a um sistema ambiental de preservação permanente, uma vez que o ecossistema é fundamental para a etnia, por estar relacionado à segurança alimentar, à identidade cultural e ao cotidiano dos índios Jenipapo-Kanindé, que habitam ancestralmente a região. Esse fato, na verdade, é apenas mais um dos conflitos que vêm ocorrendo entre a etnia e a YPIÓCA.

Com a finalidade de irrigar a monocultura da cana-de-açúcar (matéria-prima para a produção de cachaça), a empresa promove o bombeamento indiscriminado da água, polui o lençol freático, prejudica o abastecimento, a pesca e a agricultura de subsistência das comunidades que margeiam a Lagoa, em detrimento dos serviços ambientais de fundamental importância para a qualidade de vida dos índios Jenipapo-Kanindé. A degradação se deu, sobretudo, por causa da liberação de vinhoto, produto do processo industrial de fabricação da cachaça.
Além de todos esses danos causados, os donos da Ypióca sequer reconhecem a existência da etnia e negam a existência de índios em todo o litoral cearense. Conforme podemos verificar no seguinte trecho, presente na interpelação feita pelo advogado da empresa: "Inexiste qualquer registro histórico da presença de índios naquela área do litoral cearense, sendo oportuno assinalar que o nome "Jenipapo-Kanindé" foi criado por interessados no ressurgimento de índios no litoral cearense (...) Não há, em toda costa cearense, qualquer comunidade que tenha ou mantenha usos, costumes e tradições tribais". Tal afirmação contraria, inclusive, o governo federal que, no Diário Oficial da União nº 159, de 18 de agosto de 2004, reconhece essa etnia e delimita sua terra.
Com essas ações, a Ypióca soma-se a outras empresas que, na busca de altos lucros, agridem e mercantilizam a natureza, degradam territórios indígenas e culturas tradicionais e desrespeitam os direitos humanos, dentro da lógica do mercado e do capital, geralmente com o apoio de governantes. Esta é a lógica histórica de extermínio de todos os povos indígenas, nas suas diferentes etnias, que perdura desde a colonização. Em 1863, uma decisão do governo provincial decretava a "extinção" de índios no Ceará. Hoje, grandes empreendimentos, realizados com a conivência e omissão das autoridades, são responsáveis por destruir o meio ambiente e a cultura dos povos. São exemplos: a carcinicultura (criação de camarão em cativeiro) e a construção de Resorts Turísticos e campos de golfe no litoral; da Torre Iguatemi Empresarial na margem do rio Cocó e de outros megaempreendimentos nos manguezais e dunas da Zona Costeira cearense. Isso ocorre no momento em que a crise desse modelo de desenvolvimento se aprofunda globalmente, colocando em risco a vida e o planeta. Que o diga o relatório sobre o aquecimento global do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC, em inglês) da ONU.

Junto com isso, vêm a perseguição com censura a jornalistas e pesquisadores independentes, o cerceamento à liberdade de expressão e a tentativa de intimidação a quem denuncia, protesta e se solidariza com quem luta. No caso do professor Jeovah Meireles, não é só a Ypióca que tenta criminalizá-lo mas também o grupo Nova Atlântida Ltda, que encaminhou uma série de ações contra ele, por ter elaborado um estudo, juntamente com a professora Marcélia Marques (UECE), sobre os impactos socioambientais de um empreendimento de 42 resorts e hotéis, 8 campos de golfe e 5 marinas que a empresa pretende construir na Terra Indígena Tremembé de São José e Buriti. O projeto teve sua licença de instalação suspensa por ação civil do Ministério Público Federal no Ceará. Mais um caso de dano social e racismo ambiental a uma comunidade indígena.

Diante de todas essas injustiças, a história de lutas e de resistência dos povos não pode ser silenciada! À luta cotidiana dos Jenipapo-Kanindé vêm somando-se uma série de entidades ambientalistas, professores (as), estudantes e demais defensores (as) dos direitos humanos. Nós abraçamos a causa em defesa do meio ambiente e dos povos! Defendemos a liberdade de expressão, o exercício profissional dos jornalistas e a autonomia e legitimidade da produção científica e tecnológica das universidades.

Somos contra qualquer tipo de intimidação, coerção ou impedimento da afirmação e autodeterminação de etnias, gêneros e gerações (crianças, jovens e idosos). Somos a favor de que toda e qualquer atividade produtiva esteja sempre em busca da construção de uma sociedade humanamente diversa, socialmente igual, completamente livre e ambientalmente sustentável.

Por isso, em defesa dos povos, somos todos e todas Jenipapo-Kanindé e Tremembé de São José e Buriti! Somos todos e todas Jeovah Meireles, Nobert Suchanek e Daniel Fonsêca. Sentimo-nos todos e todas interpelados (as), assumimos como nossas todas as afirmações que foram alvo de interpelações e nos posicionamos:

- Em repúdio à prática destrutiva e socioambiental danosa da empresa YPIÓCA e às medidas judiciais impetradas por ela a fim de calar os movimentos sociais.

- Pelo fim imediato de tentativas de criminalização e intimidação de pesquisadores (as), jornalistas, lideranças indígenas e comunitárias, independentes e críticos, que lutam pelos direitos humanos e pela justiça e sustentabilidade ambientais.

- Em defesa da preservação da natureza, da demarcação de todas as terras indígenas, pela liberdade de expressão, pela reafirmação da função social da universidade pública e por uma nova sociedade possível e necessária!

- Que o Judiciário cearense não sirva a interesses privados e se atenha à garantia do exercício das garantias constitucionais e dos dispositivos previstos nos instrumentos internacionais de direitos humanos e socioambientais dos quais o Brasil faz parte.

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O C.A de Psicologia assinou essa nota juntamente com diversas entidades.
em: http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2007/08/390354.shtml

Chá No Bosque

Chá No Bosque , Sexta às 17h , no próprio BOsque. Entre o Bloco M e N, a caminho do C.A!
Todo mundo pode chegar!
Leve seu biscoito, chá, café, suco, bolo....oq quiser

Espaço também para exposições artisticas!

Apareça!

terça-feira, 7 de agosto de 2007

Reunião do Coletivo PSI

TODOS ESTÃO CONVIDADOS

reunião do coletivo psi Unifor, esta quarta (8/ago) de 19h, em frente ao DA de Comunicação.
Propostas de pautas:
- Discussão em cima de texto sobre concepção de movimento estudantil.
- Informes.
- Recepção de calouros/as.
- Mobilização frente questão da Vale do Rio Doce.
- Definição das reuniões ordinárias (dia fixo).