terça-feira, 4 de dezembro de 2007
Plenária sobre o aumento de mensalidades
Quinta (6/12), às 11h, no Hall da Reitoria
TODOS/AS CONVIDADOS/AS
segunda-feira, 5 de novembro de 2007
Reunião Estudantes Psicologia
Reunião Estudantes Psicologia , quarta , 7 / nov, às 19h, no bosque (entre bloco M e N).
Apareça e Divulgue!
domingo, 28 de outubro de 2007
Atualizações
com assunto: [blog].
valeu
segunda-feira, 10 de setembro de 2007
III EREP - REUNIÃO
www.erepnne.cjb.net/pe2007
O Pré EREP da Unifor acontece toda quarta, na sala n04, as 19h .
APAREÇAM!
E FAÇAM SUAS PRé-Inscrições
quarta-feira, 5 de setembro de 2007
2º dia de Plebiscito na Unifor
Desde terça-feira, estudantes de diversos cursos, estão se concentrando no Hall dos Blocos, saida do campus, para disponibilizar a urna de votação.
A Votação segue até o dia 7.
Compareça!
http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2007/09/393039.shtml
http://www.avaleenossa.org.br/
sábado, 1 de setembro de 2007
Reunião do EREP
Terça (4/set), as 19h, no Bosque em Frente ao D.A de Comunicação!
Apareçam todos/as! Divulguem!
quinta-feira, 30 de agosto de 2007
UNIFOR: da 'privada' para às ruas
Na sexta-feira, dia 24, aproximadamente 100 estudantes da Universidade de Fortaleza - UNIFOR, protestaram em frente à Reitoria e ocuparam por um breve período a Avenida Washington Soares.
O protesto partiu da indignação dos estudantes contra a política lucrativa da Universidade que se propõe "Instituição de Ensino sem fins lucrativos" ("mantida" pela Fundação Edson Queiroz) e em prol das seguintes reivindicações: diminuição da abusiva taxa de mensalidade (aumentada todo ano), diminuição da taxa de multa por atraso na biblioteca (R$ 1,30 por dia), prestação de contas, criação de um Restaurante Universitários, entre outras.
Com apitos, cartazes e palavras de ordem, os estudantes fizeram um cortejo por alguns blocos, concentraram-se na Biblioteca, e em seguida, partiram para a Reitoria - onde falaram com o Diretor, já que o Reitor estava viajando; logo após ocuparam por alguns minutos a avenida em frente à Universidade como forma de publicizar o ato. Ademais disso, pôde-se notar um constante esquema de segurança dos 'azuzinhos' (guardas do campus): um cinegrafista da universidade filmava todo o ato, inclusive a plenária final dos estudantes, alegando que as filmagens iriam para os "Arquivos da Universidade'.
O ato, puxado pelo coletivo "Sonhos valem uma vida", rompe com a estagnação de meses sem nenhum protesto naquela universidade, preenche o espaço vazio deixado pela ausência de reivindicações estudantis do Diretório Central dos Estudantes (até então voltado praticamente para promoção de mega-calouradas) e faz lembrar a época da Ocupação da Reitoria.
Os estudantes articulam mais mobilizações: um maior envolvimento dos C.A´s, reuniões semanais, debates e campanhas a favor dos direitos estudantis.
Fotos da Manifestação:: Parte I
fonte: www.midiaindependente.org
segunda-feira, 27 de agosto de 2007
Plenária dos Estudantes de Psicologia Unifor
TODAS/OS CONVIDADAS/OS
Reunião com estudantes da Psi Unifor nessas propostas de pautas:
- Campanha "A Vale é Nossa"
- EREP
- Questões internas (as pautas frente as quais, enquanto estudantes de Psicologia da UNIFOR, queremos nos organizar).
Alguns Contatos de pessoas C.A
- Aracy Breckenfeld, 88219404. aracibreck@hotmail.com
- Clarisse Maurício, 91838956. clarissema@msn.com
Universitários fecham Washington Soares
Universitários fecham Washington Soares
Curiosos, alguns motoristas desciam dos carros para tentar ver o que acontecia. Outros, impacientes, buzinavam, enquanto cerca de 100 estudantes da Universidade de Fortaleza (Unifor) gritavam palavras de ordem no meio da avenida Washington Soares. O protesto, contra as taxas cobradas pela instituição, impediu o trânsito em um dos sentidos da avenida por quase 20 minutos ontem por volta de 11 horas da manhã.
"Nós não nos consideramos representantes de todos os alunos da Unifor, mas vamos convocar uma plenária para discutir uma mobilização mais ampla contra a cobrança de taxas abusivas", diz o estudante Livino Pinheiro, do curso de Comunicação Social. Segundo ele, a manifestação aproveita o momento da Jornada Nacional em Defesa da Educação Pública para levantar uma outra discussão: as dificuldades enfrentadas pelos estudantes das instituições particulares de ensino superior.
A estudante de Pedagogia, Priscila Lima, conta que além dos altos valores das taxas, como a multa por atraso na devolução de livros à biblioteca (R$ 1,30 por dia), é constante a criação de novas cobranças. "Para se ter uma idéia, quando comecei o curso, era liberado o uso dos laboratórios de informática, mas hoje é cobrado R$ 1,10 por hora", reclama. De acordo com ela, vários estudantes já procuraram a ouvidoria da Unifor para reclamar da situação, mas nenhum retorno foi dado. "Com a mobilização dos estudantes, talvez finalmente a Reitoria nos atenda", diz.
Após a manifestação, representantes da Reitoria aceitaram receber uma comissão de cinco estudantes, proposta recusada pelos manifestantes. "Os representantes da Reitoria deveriam descer e ouvir todos os estudantes que participaram da manifestação. Não é justo que apenas uma comissão decida por todos", explica Livino.
De acordo com a assessoria de comunicação da Unifor, a instituição nunca deixa de receber as reclamações dos alunos, mas seria inviável uma reunião com quase 100 pessoas. A assessoria informou ainda que o reitor Carlos Alberto de Sousa está viajando, mas será comunicado sobre as reivindicações dos estudantes. Os alunos irão promover, na próxima sexta-feira, 31, uma plenária para decidir se farão novas manifestações.
sábado, 18 de agosto de 2007
segunda-feira, 13 de agosto de 2007
Trabalhos Acadêmicos e Grupo de Discussão e Vivência (GDV)
Para enviar Trabalhos acadêmicos: http://erepnne.cjb.net/pe2007/index.php?option=com_content&task=view&id=23&Itemid=38
Ao visitar os campos Trabalhos Acadêmicos e GDVs você também terá acesso de como preparar e enviar o resumo dos mesmos.
E para saber mais sobre o III EREP N/Ne fique atento ao site (http://www.erepnne.cjb.net), as novidades estarão sempre por lá!
COEREP - Comissão Organizadora do EREP N/Ne
III EREP N/Ne
12 a 15/10/2007 - Caruaru / PE
quinta-feira, 9 de agosto de 2007
Ypióca tenta intimidar para calar movimentos sociais
A empresa Ypióca Agroindustrial interpelou judicialmente o professor do Departamento de Geografia da UFC Jeovah Meireles e o jornalista Daniel Fonsêca, pelo fato de eles terem divulgado informações de domínio público que contrariaram seus interesses empresariais. A atitude da empresa foi uma reação à repercussão de uma matéria redigida pelo jornalista alemão Nobert Suchanek (intitulada "Hipocrisia na Bio-qualidade" e com repercussão internacional), a partir de uma palestra proferida por Jeovah Meireles durante o I Seminário Nacional contra o Racismo Ambiental (Rio de Janeiro, 11/2005). A questão principal refere-se à responsabilização da YPIÓCA por injustiças ambientais e violações dos direitos humanos do povo indígena Jenipapo-Kanindé de Aquiraz (CE).
O motivo das medidas judiciais foi a denúncia e divulgação dos danos ambientais causados pela YPIÓCA à Lagoa da Encantada e do desrespeito aos direitos humanos do povo indígena Jenipapo-Kanindé, fato já de amplo conhecimento da sociedade, inclusive do Ministério Público Federal, do Ibama e da Funai.
As condutas da YPIÓCA ensejaram inclusive a perda do Selo Orgânico concedido pelo Instituto Biodinâmico (vinculado a um instituto alemão). A resposta dada pela empresa ao fato foi a abertura de um processo judicial para que a matéria jornalística fosse censurada e o jornalista, punido. Mesmo assim, a reportagem encontra-se publicada em vários sítios internacionais e em importantes redes de movimentos sociais e de entidades defensoras dos direitos humanos.
O problema remonta há mais de 20 anos, nos quais a empresa vem destruindo a Lagoa da Encantada, alterando a qualidade da água e o ecossistema de usufruto indígena. Trata-se indistintamente de uma degradação a um sistema ambiental de preservação permanente, uma vez que o ecossistema é fundamental para a etnia, por estar relacionado à segurança alimentar, à identidade cultural e ao cotidiano dos índios Jenipapo-Kanindé, que habitam ancestralmente a região. Esse fato, na verdade, é apenas mais um dos conflitos que vêm ocorrendo entre a etnia e a YPIÓCA.
Com a finalidade de irrigar a monocultura da cana-de-açúcar (matéria-prima para a produção de cachaça), a empresa promove o bombeamento indiscriminado da água, polui o lençol freático, prejudica o abastecimento, a pesca e a agricultura de subsistência das comunidades que margeiam a Lagoa, em detrimento dos serviços ambientais de fundamental importância para a qualidade de vida dos índios Jenipapo-Kanindé. A degradação se deu, sobretudo, por causa da liberação de vinhoto, produto do processo industrial de fabricação da cachaça.
Além de todos esses danos causados, os donos da Ypióca sequer reconhecem a existência da etnia e negam a existência de índios em todo o litoral cearense. Conforme podemos verificar no seguinte trecho, presente na interpelação feita pelo advogado da empresa: "Inexiste qualquer registro histórico da presença de índios naquela área do litoral cearense, sendo oportuno assinalar que o nome "Jenipapo-Kanindé" foi criado por interessados no ressurgimento de índios no litoral cearense (...) Não há, em toda costa cearense, qualquer comunidade que tenha ou mantenha usos, costumes e tradições tribais". Tal afirmação contraria, inclusive, o governo federal que, no Diário Oficial da União nº 159, de 18 de agosto de 2004, reconhece essa etnia e delimita sua terra.
Com essas ações, a Ypióca soma-se a outras empresas que, na busca de altos lucros, agridem e mercantilizam a natureza, degradam territórios indígenas e culturas tradicionais e desrespeitam os direitos humanos, dentro da lógica do mercado e do capital, geralmente com o apoio de governantes. Esta é a lógica histórica de extermínio de todos os povos indígenas, nas suas diferentes etnias, que perdura desde a colonização. Em 1863, uma decisão do governo provincial decretava a "extinção" de índios no Ceará. Hoje, grandes empreendimentos, realizados com a conivência e omissão das autoridades, são responsáveis por destruir o meio ambiente e a cultura dos povos. São exemplos: a carcinicultura (criação de camarão em cativeiro) e a construção de Resorts Turísticos e campos de golfe no litoral; da Torre Iguatemi Empresarial na margem do rio Cocó e de outros megaempreendimentos nos manguezais e dunas da Zona Costeira cearense. Isso ocorre no momento em que a crise desse modelo de desenvolvimento se aprofunda globalmente, colocando em risco a vida e o planeta. Que o diga o relatório sobre o aquecimento global do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC, em inglês) da ONU.
Junto com isso, vêm a perseguição com censura a jornalistas e pesquisadores independentes, o cerceamento à liberdade de expressão e a tentativa de intimidação a quem denuncia, protesta e se solidariza com quem luta. No caso do professor Jeovah Meireles, não é só a Ypióca que tenta criminalizá-lo mas também o grupo Nova Atlântida Ltda, que encaminhou uma série de ações contra ele, por ter elaborado um estudo, juntamente com a professora Marcélia Marques (UECE), sobre os impactos socioambientais de um empreendimento de 42 resorts e hotéis, 8 campos de golfe e 5 marinas que a empresa pretende construir na Terra Indígena Tremembé de São José e Buriti. O projeto teve sua licença de instalação suspensa por ação civil do Ministério Público Federal no Ceará. Mais um caso de dano social e racismo ambiental a uma comunidade indígena.
Diante de todas essas injustiças, a história de lutas e de resistência dos povos não pode ser silenciada! À luta cotidiana dos Jenipapo-Kanindé vêm somando-se uma série de entidades ambientalistas, professores (as), estudantes e demais defensores (as) dos direitos humanos. Nós abraçamos a causa em defesa do meio ambiente e dos povos! Defendemos a liberdade de expressão, o exercício profissional dos jornalistas e a autonomia e legitimidade da produção científica e tecnológica das universidades.
Somos contra qualquer tipo de intimidação, coerção ou impedimento da afirmação e autodeterminação de etnias, gêneros e gerações (crianças, jovens e idosos). Somos a favor de que toda e qualquer atividade produtiva esteja sempre em busca da construção de uma sociedade humanamente diversa, socialmente igual, completamente livre e ambientalmente sustentável.
Por isso, em defesa dos povos, somos todos e todas Jenipapo-Kanindé e Tremembé de São José e Buriti! Somos todos e todas Jeovah Meireles, Nobert Suchanek e Daniel Fonsêca. Sentimo-nos todos e todas interpelados (as), assumimos como nossas todas as afirmações que foram alvo de interpelações e nos posicionamos:
- Em repúdio à prática destrutiva e socioambiental danosa da empresa YPIÓCA e às medidas judiciais impetradas por ela a fim de calar os movimentos sociais.
- Pelo fim imediato de tentativas de criminalização e intimidação de pesquisadores (as), jornalistas, lideranças indígenas e comunitárias, independentes e críticos, que lutam pelos direitos humanos e pela justiça e sustentabilidade ambientais.
- Em defesa da preservação da natureza, da demarcação de todas as terras indígenas, pela liberdade de expressão, pela reafirmação da função social da universidade pública e por uma nova sociedade possível e necessária!
- Que o Judiciário cearense não sirva a interesses privados e se atenha à garantia do exercício das garantias constitucionais e dos dispositivos previstos nos instrumentos internacionais de direitos humanos e socioambientais dos quais o Brasil faz parte.
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O C.A de Psicologia assinou essa nota juntamente com diversas entidades.
em: http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2007/08/390354.shtml
Chá No Bosque
Todo mundo pode chegar!
Leve seu biscoito, chá, café, suco, bolo....oq quiser
Espaço também para exposições artisticas!
Apareça!
terça-feira, 7 de agosto de 2007
Reunião do Coletivo PSI
reunião do coletivo psi Unifor, esta quarta (8/ago) de 19h, em frente ao DA de Comunicação.
quinta-feira, 12 de julho de 2007
III Encontro Regional de Estudantes de Psicologia do Norte e Nordeste - EREP N / Ne
Período de Realização: 12 a 15 de outubro de 2007
Local: Centro de Formação Paulo Freire na Fazenda Normandia do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra, Caruaru, PE.
Em breve maiores informações sobre inscrições e programação do nosso EREP!
Para saber mais sobre o III EREP N/Ne, visite nosso novo site: http://www.erepnne. cjb.net/
sábado, 30 de junho de 2007
Carta-Manifesto do Centro Acadêmico de Psicologia – Unifor
Companheira e Recém-Psicóloga Ana Vládia Holanda Cruz,
Esta carta-manifesto que escrevemos não vem se dirigir às massas, tampouco vem conclamar os estudantes a não aceitarem o aumento de mensalidades ou a protestarem contra algum ponto da reforma curricular. Ela vem, nesta noite de 29 de junho de 2007, espalhar flores, remexer sonhos, embelezar rebeldias e, principalmente, celebrar sua recém formação em psicologia.
Não sabemos se chamamos isto de carta-manifesto, de poema, de música ou de um simples texto. Não sabemos porque a pessoa a qual ela se dirige respira todas essas manifestações artísticas que nos fazem desejar, embriagar, sentir fome e sede de vida.
Enfim, celebremos então...
Celebremos os sonhos que enquanto coletivo compartilhamos, celebremos suas sugestões para o grupo: o tema da XII Semana de Psicologia que era “A Psicologia Que Queremos Para a Sociedade Que Sonhamos”; celebremos a criação e divulgação do nosso manifesto espalhado e divulgado durante o evento. Bem, queríamos que ele tivesse tomado proporções maiores, mas... ah, ele tomou! Temos a certeza de que subverteu muitas idéias e, como seja, ele foi nosso manifesto feito para todos e todas.
Celebremos nossas reuniões agitadas e rápidas no bosque, você era a pessoa que nunca deixava de falar algo e de propor algo; celebremos nossas cansativas passagens em salas de aula para divulgar palestras, seminários e encontros; celebremos nossa ida ao Encontro Regional dos Estudantes de Psicologia, nossas tentativas de sair Ceará afora e pular o muro da nossa universidade, como fomos ousados, companheira! Celebremos nossas palestras em que instigávamos o debate da Psicologia com outros saberes, lembra da Psicologia e Violência? Celebremos o Cine-Libertário, celebremos todos nossos delírios, nossas vontades e atividades realizadas naquela universidade.
Sabemos, companheira, que aquilo que chamam de Universidade de Fortaleza talvez não seja o ideário de universidade da qual queríamos ter sido estudantes. Mesmo sabendo que fomos ensinados em um terreno que insistia em nos preparar imperativamente para o mercado, nós teimamos e dissemos: “Já basta! Educação não é mercadoria!”. Insistimos em aprender a Psicologia para a vida. Foi você que nos disse, companheira, para respondermos àqueles que nos falavam: “São idealistas românticos, permanecem na adolescência” com um questionamento: “A quem servem suas idéias?”. E nós acrescentamos para todos: “Para que as idéias voltem a ser perigosas”.
Neste exato momento, compas, talvez você esteja com o peito apertado ou bem emocionada imaginando que está indo embora e que vai nos deixar. Mas você sabe, e nós sabemos, que existe um lugar onde sempre vamos nos ver. Um lugar em que você vai estar militando através do olhar psicológico, da psicologia comunitária, auxiliando os direitos humanos, os jovens em conflito com a lei, os desempregados, os sem-teto e sem-terra. Esse lugar, companheira, é a rua. As ruas são nossas... as ruas são nossas... nos veremos sempre nela.
E quando os muros das nossas universidades estiverem derrubados, quando todas as formas de opressão estiverem caídas, quando todas as formas de pensar e agir estiverem fora do âmbito egoísta e niilista desse capitalismo doentio, quando nossas subjetividades formarem um mar de manifestações plurais, nós nos veremos e lembraremos daqueles anos no Movimento Estudantil de Psicologia da Unifor! Nossos corações são as células revolucionárias!
Agora, avante companheira, voe... voe bem alto!
Sabemos que você é a mulher imprescindível que nunca pára de lutar a qual o poeta Brecht referiu-se. Nos despedimos de você com lágrimas nos olhos não de saudades, mas de orgulho de ter tido uma real companheira...
...na luta sempre!
Fortaleza, 29 de Junho de 2007
Centro Acadêmico de Psicologia – Unifor
quinta-feira, 28 de junho de 2007
Tribunal de Justiça nomeia psicólogos aprovados no concurso realizado em 2005
O Tribunal de Justiça de São Paulo publicou em 12/06, no Diário Oficial, a nomeação de 51 novos psicólogos para 34 circunscrições judiciárias em todo o Estado.
No ano passado, o Tribunal de Justiça contratou assistentes sociais para a capital e interior. Foram convocados psicólogos apenas para a capital.
Foram realizadas diversas ações entre as várias instituições parceiras (Conselho Regional de Psicologia do Estado de São Paulo, Sindicato dos Psicólogos do Estado de São Paulo, Associação dos Assistentes Sociais e Psicólogos do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, Conselho Regional de Serviço Social/SP, Associação Brasileira de Psicologia Jurídica, Sindicato dos Assistentes Sociais do Estado de São Paulo) no sentido de exigir do TJ a contratação efetiva dos profissionais aprovados, com vista à validação do Concurso. Desta forma, consideramos a atual nomeação dos psicólogos uma importante conquista política destas instituições para a categoria dos psicólogos.
Agora, todos as cidades sedes de circunscrições do Estado passam a contar com no mínimo dois profissionais da área. Os psicólogos atuam principalmente nas varas da Infância e Juventude e Família na elaboração de laudos, visitas e acompanhamentos.
segunda-feira, 11 de junho de 2007
S.O.S Cocó: o mangue grita, o povo abraça!
Tal como acontece em Florianópolis, Fortaleza também vem sendo degradada ambientalmente pela especulação imobiliária e pela concepção de 'desenvolvimento' do poder público e iniciativa privada . Há décadas o Parque Ecológico do Cocó, uma das maiores reservas ambientais da cidade considerada APA (Área de Proteção Ambiental), vem sendo pauta de discussão dos movimentos ambientalistas da cidade por ser destruído pela construção de empreendimentos em seu entorno. Desta vez a questão se volta para as obras de um estabelecimento empresarial (a Torre Empresarial do Iguatemi) à beira do manguezal e da Avenida Juarez Barroso.
Há alguns meses a construção do estabelecimento teve sua licença concedida pela prefeita Luizianne Lins (PT) que pareceu querer voltar atrás da decisão propondo um referendo em relação ao empreendimento. Contudo, tal decisão foi um verdadeiro "tiro no pé" da administração municipal - o acontecimento criou uma divisão: de um lado, o Grupo Jeireissati; uma velha oligarquia detentora de diversas empresas (entre elas o Iguatemi) e veículos de comunicação que acusa a prefeitura de perseguição política; Do outro, movimentos sociais e ambientalistas, que tem defendido a imediata revogação da licença ambiental e conseqüentemente a preservação do Cocó. E no meio, a Prefeitura e Câmara Municipal com a proposta do referendo.
Recentemente, eclodiram diversas manifestações populares em prol do manguezal na cidade. As mobilizações articuladas principalmente pelo Movimento SOS Cocó (re)iniciaram-se no Dia da Água (22 de Março), e seguiram nos dias: 1º de Abril em uma visita técnica uma área de construção da avenida Juarez Barroso (avenida que a Prefeitura tenta construir cortando o mangue), no Dia da Terra (22 de Abril), dia 29 de Abril no show de comemoração dos 25 anos do Shopping, no dia 3 de Junho com um Piquenique no Parque, no dia 4 com um cortejo pelo centro da cidade e no dia 5 de junho - Dia Mundial do Meio Ambiente - com o "Abraço ao Cocó". Todas manifestações foram muito bem recebidas pela população que tem demonstrado apoio à causa ambiental - seja através de buzinas, palmas e palavras de solidariedade. As mobilizações populares têm ganhado peso e visibilidade: reuniões acontecem todas as semanas e atos estão marcados para os próximos dias.
Fotos das Manifestações:: Parte I | Parte II | Parte III | Parte IV
Fotos da Campanha Publicitária do Shopping em ?defesa? do Cocó::
Textos:: Proposto referendo sobre empreendimento à margem do rio Cocó | Pressão do SOS Cocó resulta em projeto de referendo | SOS Cocó e a luta pela cidade |
quarta-feira, 6 de junho de 2007
Ação em prol do BEM: O SOS Cocó indo para as ruas
Fotos do cortejo de ontem, segunda-feira à tarde, no centro da cidade. O grupo de manifestantes carregava a cocócobra e a faixa "SOS COCÓ - A força da grana que ergue e destrói coisas belas", entoando gritos de guerra e soprando apitos ao som dos tambores do grupo musical.
sexta-feira, 1 de junho de 2007
Convite
Coordenação: Profa. Ms. Anna Karynne Melo
Certificados da XIII Semana de Psicologia
Informamos que os certificados da XIII Semana de Psicologia da UNIFOR estão sendo entregues no Hall do bloco M, nos intervalos de aula até o dia 05 de maio de 2007 (terça-feira).
Também estamos vendendo as blusas da XII Semana e das semanas anteriores por preços promocionais a partir de R$ 3,00.
Venham Conferir!
Atenciosamente,
Comissão Organizadora
Informações: 8821/9404 e 8811/5927
quarta-feira, 30 de maio de 2007
.: Crônica :.
Apenas uma criatura insistiu em permanecer no tal edifício, antes, desabitado. Louco ou não, ainda mora aqui. A presença deste, nunca entendido, ser é que causa certos sintomas incomuns, já que no bruto, sou feita de concreto. Lágrimas e sorrisos num mesmo rosto. Brigas e abraços nos mesmos braços. Gritos e beijos nos mesmos lábios. E quanto mais pareço me contradizer, mais posso me explicar. Confuso ou não, assim que me sinto segura. Nesse turbilhão de palavras que tentam soprar-se de minha boca. Num simples suspiro, tal morador, me cala. Me fala. Me toma. Me doma. Não tenho vontade própria, pois a minha, é a dele.
A base foi feita com esmero. Não tão forte, mas que nada pode derrubar. Alguns tem o estranho luxo de me abalar, mas apenas alguns.
Os andares são ínfimos, mas infinitos são os espaços para desvendar. Não tenho me dado o direito de ter uma cobertura. Odeio exibicionismo. Tenho apenas o necessário para ser único e eu mesmo.
As cores são múltiplas. Arco-íris me invejam com freqüência. Sou de qualquer cor. Sou da cor que quero ser. Se triste, costumo estar um pouco acinzentado. Se feliz, de todas as cores de doer à vista.
Não sou perfeito. Sou feito por humanos. Humanos imperfeitos e maravilhosos. Me sinto especial. E sou. Um edifício, habitado por quem amo, por mais estranho que possa parecer. Ufa! Enfim posso dizer! Eu, edifício, agradeço a todos que contribuíram para esta minha construção. Sem vocês eu nada seria. Afinal, ninguém é feito de si mesmo.
R.M.C.
Raquel Medeiros, estudante do 2º semestre de Psicologia
.: Atento!
* VI Congresso Nacional de Psicologia (CNP), 14 a 17 de junho, Brasília-DF. Info :www.pol.org.br/vicnp
* Seminário de Capacitação Livre: Questões emergentes do Terapeuta Centrado na Pessoa 2007, 2 Maio a 28 de Novembro, Fortaleza. Informações: ipefortaleza@gmail.com ou 9624.3231
*Contraponto: Encontros entre a clínica médica e a clínica psicanalítica, 30 de junho, Fortaleza. Info: 3261 2169
* Superar o Colapso: Pensar o impessável, fazer o impossível!, 5 de junho às 18h, Auditório do CRC-CE - Av da Universidade, 3057, Benfica, Fortaleza.Info: criticaradical@bol.com.br -www.criticaradical.blogspot.com
* I Seminário de Ciências Humanas e Sociais em Saúde do Nordeste, 13 a 15 de julho, Escola da Saúde Pública do Ceará, Fortaleza.
* Mídia e Psicologia: produção de subjetividade e coletividade, 28 a 30 de junho, Instituto de Psicologia da UFRJ, Rio de Janeiro. Info: /www.pol.org.br/midia/
* I Encontro Estadual de Educação Popular: Paulo Freire na contemporaneidade, 30 de Maio a 2 de junho, FACED-UFC, Fortaleza.
* Oficina de Teatro do Oprimido, 09 e 10 de Junho de 2007, de 8h às 17h. Local: a confirmar. Infos: 9974-1175 ou geisasombra@yahoo.com.br
Nova Edição do Jornal Identidade
VOCÊ ME LÊ...?
.:Editorial :.
...Ou não lê, pois sou somente um dos inúmeros papeis que você encontra ‘por ai’, espalhado em todos os cantos da Universidade? Sou somente mais um apelo visual-propagandista de alguém que quer “vender um peixe”? Ou um amontoado de letras chatas e monótonas em preto-e-branco? Se você conseguiu chegar até aqui concordando com as perguntas, perdoe-me a aspereza: poupe folhas! Deixe as idéias vagarem livre nas mãos de quem as consomem com sede e fome! Contudo, não se aborreça! Na sua leitura há uma contradição - porque leu até essa 9ª linha - esperançosa de alguém que não apenas me lerá, mas vagará por meu universo estudantil.
Pegue minhas letras, faça como a Aquarela de Toquinho. Traduza a lenda da Raquel, toque o artigo do Odailson, sinta o SOS Cocó e os estudantes da USP , regionalize a Academia e se atente para os eventos.
Olhe, eu não sou como aquele papel entubado, cheio de letras bonitas e enfeitadas - o único motivo da permanência de muitos nesse curso. Eu sou o motivo para você conhecer a Psicologia, para você viver a vida de estudante, para democratizar as informações, para contaminar os ares com rebeldias em uma universidade sem “fins lucrativos”.
Finalmente, eu sou o esboço de um mundo de liberdade, eu sou o próprio registro, a dedicação, a própria memória impressa de homenagem a NARA E VIViANE.
Ass: Um Jornal em crise de Identidade
domingo, 27 de maio de 2007
25 dias de desobediência civil
Após uma semana de impasse, incluindo um alarme falso de que a Tropa de Choque estava a caminho da reitoria na madrugada de quinta-feira(24), a ocupação segue em frente completando 25 dias. A ocupação seguiu a despeito das avaliações pessimistas de entidades e militantes partidários e experientes, incluindo a atual gestão do DCE Livre da USP (PT/PCdoB/PMDB), que defende a desocupação imediata do prédio. Durante a semana a ocupação atingiu maiores proporções, polarizando a opinião pública dentro e fora da USP. Dentro da USP os professores se dividem a favor e contra a ocupação; tal divisão se expressou em diversos artigos, de renomados intelectuais, a respeito do direito de desobediência civil. Com a entrada em greve dos professores na última quarta-feira(23), somada a greve dos funcionários, o custo político de uma ação da Tropa de Choque subiu muito.
sexta-feira, 25 de maio de 2007
Oficina de Teatro do Oprimido
Local: A confirmar
O Teatro do Oprimido é um movimento criado na década de 60 pelo diretor de Teatro, dramaturgo, teórico, escritor e professor, Augusto Boal, com o intuito de devolver ao "público", o poder de fazer teatro. O Teatro do Oprimido tem dois princípios inalienáveis: transformar todo espectador em um "espectator" e ser sempre um ensaio do que se poderá viver na realidade social.
Objetivo geral da oficina:
Conhecer um pouco da poética do Oprimido e experimentá-la
na linguagem do Teatro, como um importante
instrumento pedagógico na construção do conhecimento
Facilitador:
Aldo Rezende de Melo
Diretor de Teatro
Psicólogo/Psicodrama tista
Professor do Departamento de Psicologia da Universidade Federal de Sergipe
Multiplicador em Teatro do Oprimido pelo Centro de Teatro do Oprimido/ RJ
Inscrições e informações:
Geísa: (85) 9974-1175 ou geisasombra@ yahoo.com. br ou candidacamara@ uol.com.br
sábado, 19 de maio de 2007
quarta-feira, 16 de maio de 2007
Apoio à Ocupação da USP
O Centro Acadêmico de Psicologia da Universidade de Fortaleza – UNIFOR , representação máxima de aproximadamente 1200 estudantes do curso, vem por meio desta demonstrar apoio integral aos estudantes que ocupam a reitoria da USP desde o dia 03 de maio de 2007 em busca da efetivação das 14 (catorze) reivindicações tiradas por estes em assembléia:
-contra os seguidos vetos do Governo de São Paulo (gestão Alckmin/Lembo e mantida pelo governo Serra) referentes ao aumento de verbas para a Educação Pública
-pela revogação de todos os decretos impostos neste ano pelo Governador José Serra acerca da Educação no Estado
-à democratização da Universidade: o Conselho Universitário aberto à participação de estudantes, funcionários e professores, com direito à voz e voto.
-Que nenhuma punição – sindicâncias ou demais processos administrativos e repressivos – seja tomada contra os alunos com relação à ocupação da Reitoria.
- audiência pública com a reitoria onde sejam discutidos os decretos acima citados e seja expressa publicamente sua posição frente a eles.
-Contratação imediata de professores e funcionários, de acordo com as demandas a serem levantadas pela própria comunidade USP
-Liberação automática das vagas dos professores que se aposentam ou se desligam da Universidade.
-Arquivamento do processo de modificação das regras de cancelamento de matrícula dos estudantes da USP
-Contratação de professores para atender às novas demandas advindas do processo de implementação de disciplinas de licenciatura
-Reconstrução e manutenção dos prédios da FFLCH, IME, FOFITO e demais faculdades que apresentem tais necessidades
-Formulação, em conjunto com os estudantes, de um projeto de longo prazo para a moradia estudantil em todos os campi da USP
-Que os estudantes e funcionários tenham acesso assegurado aos Planos de Meta de todos os cursos e departamentos da USP
-contra as medidas repressivas no interior das universidades
-Posicionamento público da reitoria contra a condenação dos dois estudantes da FAU-USP, condenados a três meses de prisão por realizarem uma pichação no asfalto do campus Butantã em agosto de 2005, cujo recurso será julgado na instância federal ainda em maio de 2007.
Centro Acadêmico de Psicologia UNIFOR
9 de Maio de 2007
Ver mais em: http://ocupacaousp.blog.terra.com.br/terça-feira, 15 de maio de 2007
LAPS - Psicologia Social
Cinema de Arte "Pro dia Nascer Feliz"
Exibição do filme "Pro dia Nascer Feliz" logo após, Debate com o diretor João Jardim (Janela Da Alma), Sábado (19/Maio), às 10h45 , no Cinema do Shopping Iguatemi.
Compareçam!
Sinopse:
As situações que o adolescente brasileiro enfrenta na escola, envolvendo preconceito, precariedade, violência e esperança. Adolescentes de 3 estados, de classes sociais distintas, falam de suas vidas na escola, seus projetos e inquietações.
quinta-feira, 10 de maio de 2007
Para a reflexão sobre a situação d@s estudantes
O estudante desde há muito tempo é um elemento disputado por amplos setores da sociedade burguesa. Dos movimentos religiosos aos movimentos da velha esquerda, eles são objetos de cobiça e desejo. Uma "santa cruzada" é realizada para a "cooptação" desses jovens. Sejam as igrejas pentecostais, proliferando em cada esquina com um batalhão destes à sua frente seja pelo movimento carismático católico com suas armas de sedução ou ainda pelos partidos da esquerda ou da direita do sistema que investem cada vez mais nesses "quadros" emergentes das escolas e principalmente da academia; ou mesmo pelos mass media com suas massivas campanhas publicitárias voltadas preferencialmente a este público, buscando favorecer um estilo de vida hedonista-consumista apartado da realidade. Mas qual o motivo de tanta cobiça? Porque tanta disputa em torno do estudantado?
Para respondermos tais questões e os desdobramentos que delas resultam, torna-se necessária uma análise séria da situação dos estudantes. E esta não pode ser feita senão tomando como ponto de partida a totalidade em que vivemos, o sistema, para assim compreendermos o meio estudantil em seus aspectos totalizantes.
Ora, vivemos a época do capital monopolista transnacional, sem reconhecer barreiras, nem limites para a imposição de sua lógica. Capaz de adentrar-se nos lugares mais longínquos e incorporar-se na (ou incorporar a) mais milenar das culturas, submetendo tudo e a tod@s à sua lógica mercantil. Todo modo de vida humana se transformou, sob a hegemonia do movimento incontrolável da economia capitalista. Não mais apenas o tempo de trabalho é controlado, também o tempo de "não trabalho" passou a sê-lo, integrando-se, em um só tempo, ao tempo da produção de valor, numa total economização da vida. Com essa crescente necessidade do controle do tempo "livre" crescem os investimentos nos ramos de bens culturais. Mais do que nunca, aumenta a exigência do uso da técnica, da especialização. E ainda, no momento em que estão postas todas as condições materiais para a destruição desse sistema (seu limite histórico), mais do que em outras épocas é necessário ao capitalismo se afirmar como fase "natural e final" da história.
É aí que entra o estudante. Este representa um elemento ainda não completamente domesticado, mas em pleno processo de domesticação. Muitos são os que afirmam que os estudantes são dotados de uma "revolta natural", mas quando essa revolta ocorre não é senão sua recusa a amadurecer numa sociedade que nega a vida e os prazeres, dando em troca uma sobrevida com falsos prazeres. Essa domesticação é necessária não só pela posição que ele ocupa (de forma temporária, a de estudante), mas também pela posição que ele ocupará (de forma definitiva e já adestrada, a de profissional especializado). Por outro lado, o estudante localiza-se na hierarquia entre os proletarizad@s, analogamente aos profissionais qualificados do século XIX. Também são proletarizad@s por não disporem dos meios de produção, sendo sujeitados a proletarizar-se, mas diferente dos operários fabris ou de outros setores proletarizad@s submetidos a processos de trabalho mais duros, apresentam simpatia e autocontemplação com a sua própria situação. Acham-se os mais autônomos entre os homens e, no entanto, estão atrelados e são sustentados pelo binômio família-Estado, as autoridades de controle social. Chegam a pensar que as suas próprias vidas já são em si a negação do que está posto.
O estudante se encontra numa posição distinta d@s demais proletarizad@s. Mas nem ao menos se reconhece como tal. A posição que ocupa temporariamente é a de domesticação e a do adestramento para a inclusão no mercado de trabalho. É o futuro advogado, médico, professor, sociólogo, filósofo, economista e toda espécie de funcionário do sistema. Trata-se, portanto, de uma posição provisória que o prepara para o papel definitivo que virá assumir, como elemento positivo e conservador, dentro do funcionamento da sociedade mercantil. É, assim, uma iniciação capaz de manter-se inteiramente separada da realidade histórica e social. Esta separação só é possível na cabeça dos estudantes, que vivem a esquizofrenia de isolar-se numa "sociedade de iniciação", desconhecendo o seu futuro e a contemplar-se na situação do seu presente.
O estudante no seu mundo separado vive as mais diversas ilusões. Julga-se tão mais livre, quanto mais profunda sua dependência. Acredita ser o mais autônomo dos seres sociais, entretanto, depende direta e conjuntamente dos mais poderosos sistemas de autoridades sociais: a família e o Estado. É a expressão máxima da docilização. Aquilo que é ilusão imposta aos trabalhadores assalariados, é por ele assumido e interiorizado como ideologia, participando de todos os valores e mistificações do sistema.
Com a contemplação de sua situação é o mais fiel consumidor da cultura massificada. É este o seu principal ópio, o espetáculo cultural. No momento em que alguns afirmam que a "arte morreu" (Debord), ele vive a sua necrofilia nos cinemas, nos teatros e em todas as casas da chamada cultura contemporânea. Ele, no seu universo separado, não percebe o movimento que se desenrola sob os seus olhos, a total submissão da vida à lógica mercantil; submissão esta realizada em todos os níveis da vida cotidiana. Ele tenta fazer a separação entre trabalho e lazer numa sociedade em que crise da cultura resultou na própria crise da vida cotidiana, lugar agora do trabalho forçado (assalariado), da passividade, do lazer repetitivo e sem graça, do tédio, da falta de comunicação e diálogo entre os indivíduos. É o principal público dos shows bussines, dos mass media e dos eventos oficiais (estatais) de cultura. Não bastando, eles mesmos produzem seus espetáculos, as calouradas, os eventos da UNE (Bienal, Congressos), movimentos patrióticos chauvinistas e moralizantes como o "FORA COLLOR", a campanha pela CPI da corrupção, "SOU DA PAZ" e tudo mais que apareça na TV para aplausos dos pais e professores progressistas.
O que há de mais desprezível nos estudantes é o orgulhar-se em ser politizado. Organizados em grupelhos, individualmente ou arrebanhados pelos partidos da esquerda e da extrema esquerda do sistema, acreditam ter a fórmula para revolucionar o mundo. Com suas ideologias, astros partidários e dirigentes musicais acreditam ser os revolucionários por excelência. Vêem nas suas atividades acadêmicas um ponto central na recusa do sistema para a construção de um novo mundo. Mas, aqui novamente, apresentam-se as separações do "mundo fechado" dos estudantes, o que é próprio do sistema capitalista. Aqui se expressa a separação entre os que pensam e os que fazem. A academia, sendo o lugar das especializações e dos especialistas, como frutos desta, os estudantes não são outra coisa senão "proto-especialistas". E é assim marcada a história do movimento estudantil: entre os que fazem e os que pensam; entre os especialistas da ação e os especialistas do pensamento.
O movimento estudantil reproduz essa separação, por exemplo, na análise da chamada "crise da universidade". Ignora que tal crise é apenas reflexo de uma crise mais geral do mercado e do Estado, das dificuldades do reajustamento tardio deste setor da produção de mão-se-obra especializada a uma transformação do conjunto do aparelho produtivo. Acabam caindo num diálogo de surdos, sem olhar para a realidade à sua volta. Enquanto alguns continuam a brigar pela priorização acadêmica de uma cultura dita "geral" a futuros especialistas que não saberão o que fazer dela, outros fazem discursos pela modernização da universidade com sua reinserção na vida social e econômica, ou seja, a sua adaptação às necessidades do mercado.
As separações se expressam ainda mais uma vez na organização dos próprios estudantes. Suas entidades são hierárquicas e burocratizadas e quando não são é porque nada são. Reproduzem no interior do seu movimento a passividade própria da espetacularização do capitalismo. Acreditam ter as respostas das mais diversas questões. Nos bares da boêmia crítica de tudo sabem, sem de nada entender; especialistas em um tudo, citam Nietzsche, confundindo a pseudocrítica da moral com a crítica da moral sexual; moral sexual a qual são incapazes de superar, pois também aqui a ideologia conserva in extremis os velhos papéis sexuais do sistema de gêneros. Misóginos, só são mobilizados por um corpo feminino na medida em que tal desejo possa ser mostrado; homófobos, só desejam o corpo masculino quando tal desejo não pode ser dito. Também aqui sua potência da fala é a fala da impotência. Por se acharem autônomos frente ao sistema produtivo, ficam felizes com as suas condições de existência. Filiam-se a qualquer corrente ideológica para poder também usar um "kit-revolução" com as respostas para tudo que diga respeito à contestação consentida pelos "clássicos" e pela ordem.
Nessa vida alienada, na qual toda experiência verdadeira se tornou impossível, a não ser a experiência de luta contra ela, a consciência estudantil tem a sua fenomenologia própria. Na busca de fugir do despotismo familiar, da qual são incapazes de uma verdadeira crítica, pois dele dependem para tudo, os estudantes buscam a "lei do pai" nas regras da contestação consentida; crendo-se revolucionários, querem conscientizar o povo "despolitizado". Depois, vendo suas aspirações juvenis fragilizadas pela necessidade de reconciliação com a família e domesticadas pela estrutura emburrecedora do ensino universitário, eles querem ainda manter sua "boa consciência": assim, querem fazer filantropia, esmerando-se em ser profissionais especializados com "compromisso social". Por fim, reconciliando-se com aquilo que desde o início fazia com que eles fossem o que são, integram-se simplesmente no sistema de hierarquia social. O fato é que os estudantes, seja ensinando a pescar, seja dando o peixe, seja pescando junto numa posição superior (ou falsamente igual), não passam de peças inatas da atual divisão social do trabalho.
Conseguirão @s estudantes, reconhecendo-se proletarizad@s, romper com a auto-contemplação da sua consciência estudantil?
quarta-feira, 9 de maio de 2007
Semana de Psicologia: Dia e Local de Apresentação de Trabalhos
Quarta-feira (09/05):
4-Do assujeitamento à subjetivação – Autora: Rebeca Veras de Andrade Vieira
6-“Ele pode parecer diferente, mas ainda é um fósforo”: uma análise das representações sociais construídas em escolas inclusivas e não inclusivas particulares de Fortaleza – Autora: Luana Santos do Nascimento, Co-autoras: Natália Freitas Dantas e Rebeca Veras de Andrade Vieira
15-Grande bom jardim: primeiros passos para um estudo de caráter etnográfico – Autora: Nara Thais Guimarães, Co-autoras: Renata Ramalho de Queiroz e Renata Castelo Branco Araújo
17-Pessoa e o diagnóstico: um resgate na abordagem centrada na pessoa (ACP) – Autora: Carmen Silvia
5-A cegueira da paixão e a plenitude pelo amor – Autor: André Frota de Sousa
10-A representação social do lazer nos frequentadores economicamente ativos do centro cultural dragão do mar – Autora: Lidiany Alexandre Azevedo, Co-autor: Tomaz Fernandes Rocha
22-Conhecendo o NUCEPEC – Autora: Mariana Caminha Simões, Co-autoras: Ingrid Lima Ribeiro, Lílian de Paula Lima
8-Arte e cotidiano: o saber-fazer na obra de Michel de Certeau – Autor: Raul Max Lucas da Costa
11-A contribuição da psicologia para o efetivo acesso à justiça – Autora: Maria Dallila Adalgiza Pereira 12-Psicologia comunitária no contexto urbano: especificidades de uma práxis na realidade dos centros urbanos – João Paulo
21-Desigualdades sociais e fortalecimento da comunidade: uma visão crítica sobre a atuação do sujeito comunitário – Autora: Melina Sousa Gomes, Co-autoras: Karla Saraiva da Silva e Diego Mendonça Viana
Sexta-feira (11/05):
3-Subjetividade e ex-voto: modos de existir na fé – Autora: Aline Costa de Aguiar, Co-autoras: Maitê Mota Cavalcante e Shirley Dias Gonçalves
9-A felicidade não se sente: se compra e se consome – Autor: Alexandre Mourão
14-Cognição e afetividade: um estudo à luz da metáfora computacional da mente – Autor: Ricardo Rilton Nogueira Alves, Co-autoras: Ana Caroline Peres Serra e Samantha Pinheiro Ferreira
20-Pré-história da psicanálise – Autora: Ana Carolina Pacheco Bittencourt, Co-autoras: Silvia Letícia e Yanna Weyne
1-Atuação do psicólogo comunitário com arteterapia em famílias de baixa condição de renda– Autora: Deyseane Maria Araújo Lima
7-O casamento enquanto uma necessidade de relação social do indivíduo, numa perspectiva gestáltica – Autora: Juliana de Souza Ferreira Vieira
23-A psicologia comunitária e suas práticas com hansenianos – Autora: Lívia Freire de Menezes, Co-autoras: Ana Carolina Andrade Lima, Graziele Nobre de Araújo
16-Análise da obra de Perlongher sobre prostituição viril a partir da obra de Dejours – Autor: Hilário Ferreira dos Santos, Co-autores: Verônica Mendes Frota Gomes, Vinício Brígido Santiago Abreu
13-A anorexia como um fato social na visão de Émile Durkheim – Autor: Lucas Carvalho Lima Pereira, Co-autora: Maria Camila Gabriele Moura
2-Idéias de psicologia comportamental contidas na obra “admirável mundo novo” de Aldous Huxley – Autor: Thiago Guimarães Batista
18-Cegueira e sexualidade: investigações para além do que se vê – Autora: Renata Ramalho de Queiroz, Co-autoras: Nara Thais Guimarães Oliveira e Wellyka de Araújo Pinto
19-Emergências espirituais – Autora: Giovanna de Sousa Portela, Co-autor: Christiano Cordeiro Ramalho
terça-feira, 8 de maio de 2007
Encontro do Psicologia Comunitária
Tema: POLÍTICAS PÚBLICAS E A COMUNIDADE
Convidados:
Preto Zezé (Coordenador da CUFA)
Veveu Arruda (Vice-prefeito de Sobral)
Fabio Porto (Mestrando em Psicologia)
Data:16/05 Quarta-Feira Horário: 18:00 – 21:00h
Local : Auditório das Ciências Sociais UFC/CH3
Taxa de Inscrição: Profissionais R$ 10,00 Estudantes: R$ 5,00
VAGAS LIMITADAS
Inscrições no NΨCOM – Núcleo de Psicologia Comunitária
Tel: 4009 7729
Email: nucomufc@yahoo.com.br
segunda-feira, 7 de maio de 2007
Semana de Psicologia: Salas do GDV
sexta-feira, 4 de maio de 2007
XIII Semana de Psicologia - AVISOS
Caro Estudante
Informamos que segunda-feira, dia 7, é o último dia de inscrição para a XIII Semana de Psicologia com o tema: “Psicologia e Arte, esboçando um mundo de liberdade”, que acontecerá do dia 7 à 11 de maio.As inscrições estão acontecendo no hall do bloco M, das 8h30min. às 19h.
Durante o evento acontecerá uma exposição de arte e psicologia. Professores e estudantes interessados em expor, entreguem suas produções artísticas na mesa de inscrição no hall do bloco M até o dia 07/05 às 17h.
Contatos: samnega@hotmail.com
Atenciosamente,
Comissão OrganizadoraProgramação Semana de Psicologia UNIFOR
Segunda (07 de maio)
17 – 18:00
Credenciamento
18 – 18:30
Percussão
Batuqueiros
(Teatro Celina Queiroz)
18:30 - 20:00
Tudo o Que Não Vejo e Mesmo Assim Existe: arte, vida e terapia
Raimundo Severo e Cristiana Moura
(Teatro Celina Queiroz)
Terça (08 de maio)
8 - 9:30
Minicursos
(Salas dos blocos B, C e D)
9:30 - 10:00
Voz e Teclado
Robert
(Auditório da Biblioteca)
10 - 11:30
Psicologia em Cena: entre o trágico e o cômico
Marilene Queiroz e Juliana Carvalho
(Auditório da Biblioteca)
14 - 15:30
Arte e Diversidade Como Valor Pedagógico
Juhi Kenia, Terezinha Elias e Anastácia Lemo
(Auditório da Biblioteca)
15:30 - 16:00
Voz e Violão
Luciana Lívia
(Teatro Celina Queiroz)
16 - 17:30
Teatro
(Teatro Celina Queiroz)
18 – 19:30
A Inserção do Psicólogo no CRAS
Ieda
(Teatro Celina Queiroz)
Quarta (09 de maio)
8 – 9:30
A Psicologia e a Sétima Arte
Glauber Filho e Rosane Müller
(Auditório da Biblioteca)
9:45 – 11:45
Oficinas
(Salas dos blocos B, C e D)
14 – 16:00
GDV’s
(Salas dos blocos B, C e D)
16:15 - 17:45
Apres. de Trabalhos
(Auditórios do bloco A)
17:45 - 18:15
Batuque do Beco
Crianças
(Área externa do bloco A)
18:00 – 20:30
Cine Libertário: Edukators
Alexandre Mourão e Paula Moura
(Sala de vídeo)
Quinta (10 de maio)
8 – 9:30
Minicursos
(Salas dos blocos B, C e D)
9:30 - 10:00
Voz e Violão
Débora Rocha
(Auditório da Biblioteca)
10 – 11:30
Cultura Popular e Psicologia: a cara e a alma brasileiras
Lourdes Macena, Luís Madeira e Hidário Cavalcante
(Auditório da Biblioteca)
14 – 15:30
“Quero uma verdade inventada”: Psicologia e Lirismo
Eliane Diógenes e João Filho
(Auditório da Biblioteca)
15:30 - 16:00
Performance Teatral: Alguma Coisa Antes do Rien Zero
(Auditório da Biblioteca)
19 – 20:30
Produção Científica Na Formação do Estudante
Clerton Martins, Sylvia Cavalcante e Cavalcante Jr
(Auditório da Biblioteca)
18 – 19:00
Dança com Pirofagia: Flor do Mandacaru
(Bosque entre blocos M e N)
Sexta (11 de maio)
8 - 9:30
A Loucura na Arte: rompendo com a arte instituída e com a loucura institucionalizada
Rosita De Lina, Virgínia Limaverde e Leonardo Danziato
(Auditório da Biblioteca)
9:30 – 10:00
Chá No Bosque
(Bosque entre blocos M e N)
10 – 11:30
Sofrimento e Ócio no Trabalho
Clerton Martins e Patrícia Passos
(Auditório da Biblioteca)
14 – 16:00
GDV’s
(Salas dos blocos B, C e D)
16:15 – 17:45
Apresentação de Trabalhos
(Auditórios do bloco A)
18:15 – 19:45
Arquitetura, Psicologia e Poesia
Fausto Nilo e LERHA
(Auditório da Biblioteca)
*Exposição de produções artísticas de estudantes e profissionais inscritos (Espaço Cultural: ao lado da videoteca, Centro de Convivência)
quinta-feira, 3 de maio de 2007
Aviso da Coordenação - Sondagem de Matrícula
Caro (a) aluno (a):
Você pode informar, antecipadamente, as disciplinas que gostaria de cursar no próximo semestre ( 2007.2 ). Para isso, de 06 a 27 de maio, você pode responder à Sondagem de Matrícula no site : www. unifor.br
Abaixo, informações importantes.
1. O que é Sondagem de Matrícula?
É um recurso, com o intuito de adequar a oferta de vagas nas disciplinas à demanda dos alunos.
2. Quais as vantagens da Sondagem de Matrícula?
A sondagem de matrícula permitirá à Universidade:
a) ofertar, na medida de suas possibilidades, as vagas pleiteadas;
b) atender, prioritariamente, as disciplinas e turno escolhidos por você.
3. Ao participar da Sondagem de Matrícula você está dispensado de se matricular?
Não, Sondagem não é matrícula. Continua sendo exigida de você a matrícula que ocorrerá de 09 a 27/07/07. Caso não a efetue, você ficará na situação acadêmica de abandono.
4. Como participar da Sondagem de Matrícula?
É muito simples. Basta acessar o Unifor Online, escolher Matrícula e Sondagem. Caso não tenha senha, é só dirigir-se à DAE - Divisão de Assuntos Estudantis ou à Biblioteca e cadastrar-se para ter acesso ao sistema. Até 27/05/07 você poderá acessar a Sondagem de matrícula quantas vezes quiser.
5. Como saber o resultado da Sondagem de Matrícula?
A partir de 25/06/07 o resultado da sondagem estará disponível no Unifor Online.
6. Quem participa da Sondagem de Matrícula recebe a Sugestão de Matrícula em casa?
Não. A Sugestão de Matrícula estará disponível no próprio site da Unifor e você será notificado, também , via e-mail.
A UNIFOR elabora, através de diversos critérios, uma sugestão de matrícula para você, que será enviada à sua residência.
Aviso da Coordenação
Prezados Alunos que irão matricular-se na disciplina de Estágio em 2007.2,
Abaixo, encontra-se o cronograma da Pré-Matrícula das disciplinas de Estágio Supervisionado em Psicologia para 2007.2.
Um dos eventos da pré-matricula será o 1º Encontro de Estágio Supervisionado em Psicologia que será realizado nos dias 14, 15 e 16 de maio, ocasião em que serão apresentados os projetos em andamento nos diversos campos da Psicologia Clínica, Escolar e Organizacional, bem como serão dadas as informações gerais do estágio e distribuída a Ficha de Pré-Matrícula.
Lembramos que as horas de participação no 1º Encontro serão contadas como horas de estágio e que os alunos receberão um certificado de participação.
CRONOGRAMA:
Em 14, 15 e 16/05 – 1º Encontro de Estágio Superv. do Curso de Psicologia de 2007.2.
Até 21/05 – Prazo para os alunos entregarem as fichas de Pré-Matrícula na Coordenação.
Em 04/06 – Divulgação do resultado da Pré-Matrícula.
Em 11, 12 e 13/06 – 2º Encontro de Estágio Superv. do Curso de Psicolo gia de 2007.2.
Estudantes ocupam reitoria da USP
Mais de 300 alunos da Universidade de São Paulo (USP) acabam de ocupar a reitoria da Universidade. A reitora faltou em uma audiência pública marcada para hoje, 03 de maio de 2007, no auditório da Geografia, em que se discutiriam os decretos do governador José Serra e a autonomia universitária.
Durante a audiência, sem a presença da reitora, foi lida uma pauta de reivindicações, que inclui, entre 12 pontos, o posicionamento contra os decretos do governador José Serra, a democratização da universidade, uma audiência pública com a reitora, contratação imediata de professores e a reestruturação de diversos prédios da Universidade. Na ausência da reitora, os estudantes decidiram por seguir para a reitoria e entregar a carta de reivindicações diretamente pra ela.
Na chegada a reitoria, a Guarda Universitária tentou barrar a entrada dos estudantes, que tiveram que quebrar as grades e estourar vidros para poderem entrar na sala da reitora. Como ela não estava em sua sala os estudantes decidiram por manter a ocupação e só saem após serem atendidos por ela. Já foram formadas comissões de segurança, imprensa e negociação e outros estudantes estão passando em todas as faculdades chamando mais gente para a ocupação.
Links:: Pauta de Reivindicações | OCUPAÇÃO DA REITORIA DA USP | Reitoria da Usp não comparece a audiência publica com os estudantes